Tartarugas marinhas, cágados e jabutis
Tudo sobre o mundo da biologia, anatomia veterinária,comentários sobre a profissão, programas de estágios nas áreas de biologia, biologia marinha, medicina veterinária, comitês de ética, tubarões,raias, tartarugas marinhas, osteologia, taxidermia, educação ambiental, cursos, expedições, programas de TV e muito mais!
segunda-feira, 15 de dezembro de 2014
Programa Super HDB - O Mundo dos Insetos
Pauta de Insetos , com participação especial do Prof.Dr. Rafael Cedro, biólogo e entomologista, no super HDB, da Redevida de Televisão
sexta-feira, 24 de outubro de 2014
segunda-feira, 20 de outubro de 2014
IBIMM - recebe doação para projeto SOS Tubarões
IBIMM recebe doação da Embavidro
para o Museu do mar!
O IBIMM, Instituto de Biologia Marinha e Meio
Ambiente, do qual o professor Edris Queiróz é diretor e coordenador do
Projeto SOS Tubarões, recebeu no mês de setembro uma doação da empresa Embavidro para Museu do Mar, que também
faz parte do Projeto e está situado em Peruíbe, litoral Sul de São Paulo. São
500 potes de vidros com tampas, de tamanhos diferentes que acomodarão vários
tipos de animais conservados em álcool, essa ajuda foi de extrema importância
para o Museu, já que receberão estudantes, grupos de pesquisadores e terá
diversas espécies de tubarões conservados para desenvolvimento do Projeto, no
local haverá palestras sobre a conscientização e preservação dos tubarões.
O diretor da
Embavidro, Cristiano Nogueira de Campos, considera muito importante um Projeto
como esse e diz que esse tipo de ajuda faz parte da área de trabalho social da
empresa, que já está no mercado há 22 anos e fabrica todos os tipos de vidros,
para o ramo de alimentos, bebidas, cosméticos entre outros.
Em visita à
Embavidro o professor Edris Queiroz, além de conhecer o empresário de sucesso e
também zootecnista de formação, percebeu o amor dele pelos animais, já que sua
cadela, Docinho, vai com ele para o trabalho todos os dias!
O IBIMM só
tem a agradecer a Empresa Embavidro e seus proprietários!
Embavidro Embalagens Ltda.
Av. Santa
Marina, 257 – Barra Funda/ São Paulo – SP
(11)
3871-1000
R: Grão
Magriço,125 – Bairro Penha/Rio de Janeiro – RJ
(21)
2260-3814 e 2270-1288
Site: www.embavidro.com.br
Por: Lara
Gois
Jornalista
Responsável – MTB – 75362/SP
segunda-feira, 6 de outubro de 2014
sábado, 20 de setembro de 2014
sexta-feira, 12 de setembro de 2014
Projeto SOS Tubarões - IBIMM
O IBIMM, está cadastrando pessoas para participar do Projeto SOS Tubarões, que será desenvolvido no Núcleo Peruibe- Jureia - Litoral Sul de SP.
Para maiores informações entre em contato: biologia@ibimm.org.br
Para maiores informações entre em contato: biologia@ibimm.org.br
Curso de Ecoturismo, Estudo do meio e Sobrevivencia
Curso de Ecoturismo, Sobrevivência na Selva e Estudo do Meio
Conteúdo - Teórico e Prático: 100 % PRÁTICO:
Local; IBIMM - Jureia - SP -Outubro de 2014 -apenas 20 vagas!
Conceitos em Ecoturismo, Turismo de Aventura, caracterização do turismo de aventura, destinos, noções básica de trilhas, técnicas de sobrevivência, liderança, Ecologia, dicas de navegação terrestre, animais peçonhentos, fauna e flora, primeiros socorros e técnicas verticais, Estudo do Meio.
Acampamento Selvagem dentro do núcleo do IBIMM.
Trilhas ecológicas na Serra do Mar com cachoeiras, diurno e noturno, acampamento de mínimo impacto e técnicas ao ar livre, preparo de refeições, uso de rádio comunicação, arvorismo e tirolesa com técnicas de montagens e descidas, montagem e desmontagens de barracas e integração em grupo.
O Curso oferece a oportunidade de aprendizado dinâmico, prático, profissional e divertido. Aproveite e adquira experiência impactante para seu currículo e desfrute de momentos inesquecíveis de vivência em plena Mata Atlântica.
Objetivo do curso: O curso será totalmente prático onde será simulada uma situação em que o grupo de ecoturistas fica perdido na mata sendo necessário empregar as técnicas básicas de sobrevivência, caminhada e técnicas verticais. Aproveitaremos a oportunidade para um estudo do meio e observação da fauna e flora diurna e noturna.
Observação: Curso será totalmente prático passaremos dia e noite na mata atlântica utilizando meios de fortuna e técnicas de sobrevivência.
Programação: dia 25 de outubro de 2014 – 09:00 horas – apresentação no núcleo do IBIMM, no Guaraú, em Peruíbe – litoral sul de SP.
Lembramos que o curso será realizado de acordo com as atividades, não seguindo um roteiro específico devido às condições climáticas do local. Muitas das atividades ocorrerão no período noturno.
Segue dados para reserva
( valor de R$ 199,00) com desconto: pode ser parcelado em 02 vezes. 1ª no ato da reserva e 2ª em dinheiro no dia do curso.
Banco. Caixa Econômica Federal
Ag. 0250 – natureza da operação 003
Conta corrente: 3245-4 - cnpj 10.795.875/0001-80
Favorecido: Instituto de Biologia Marinha
Favor enviar o comprovante via email com os dados pessoais para reserva.
Lembramos que só reservamos as vagas mediante o pagamento.
O IBIMM se reserva no direito de cancelar o curso se não houver numero mínimo de alunos, podendo mudar para outra data ou fazer a devolução integral do valor pago. Serão aceitos cancelamento com 15 de antecedência.
*** Serão apenas 20 vagas
Conteúdo - Teórico e Prático: 100 % PRÁTICO:
Local; IBIMM - Jureia - SP -Outubro de 2014 -apenas 20 vagas!
Conceitos em Ecoturismo, Turismo de Aventura, caracterização do turismo de aventura, destinos, noções básica de trilhas, técnicas de sobrevivência, liderança, Ecologia, dicas de navegação terrestre, animais peçonhentos, fauna e flora, primeiros socorros e técnicas verticais, Estudo do Meio.
Acampamento Selvagem dentro do núcleo do IBIMM.
Trilhas ecológicas na Serra do Mar com cachoeiras, diurno e noturno, acampamento de mínimo impacto e técnicas ao ar livre, preparo de refeições, uso de rádio comunicação, arvorismo e tirolesa com técnicas de montagens e descidas, montagem e desmontagens de barracas e integração em grupo.
O Curso oferece a oportunidade de aprendizado dinâmico, prático, profissional e divertido. Aproveite e adquira experiência impactante para seu currículo e desfrute de momentos inesquecíveis de vivência em plena Mata Atlântica.
Objetivo do curso: O curso será totalmente prático onde será simulada uma situação em que o grupo de ecoturistas fica perdido na mata sendo necessário empregar as técnicas básicas de sobrevivência, caminhada e técnicas verticais. Aproveitaremos a oportunidade para um estudo do meio e observação da fauna e flora diurna e noturna.
Observação: Curso será totalmente prático passaremos dia e noite na mata atlântica utilizando meios de fortuna e técnicas de sobrevivência.
Programação: dia 25 de outubro de 2014 – 09:00 horas – apresentação no núcleo do IBIMM, no Guaraú, em Peruíbe – litoral sul de SP.
Lembramos que o curso será realizado de acordo com as atividades, não seguindo um roteiro específico devido às condições climáticas do local. Muitas das atividades ocorrerão no período noturno.
Segue dados para reserva
( valor de R$ 199,00) com desconto: pode ser parcelado em 02 vezes. 1ª no ato da reserva e 2ª em dinheiro no dia do curso.
Banco. Caixa Econômica Federal
Ag. 0250 – natureza da operação 003
Conta corrente: 3245-4 - cnpj 10.795.875/0001-80
Favorecido: Instituto de Biologia Marinha
Favor enviar o comprovante via email com os dados pessoais para reserva.
Lembramos que só reservamos as vagas mediante o pagamento.
O IBIMM se reserva no direito de cancelar o curso se não houver numero mínimo de alunos, podendo mudar para outra data ou fazer a devolução integral do valor pago. Serão aceitos cancelamento com 15 de antecedência.
*** Serão apenas 20 vagas
1o. curso de entomologia forense - IBIMM
1º Curso de Entomologia Forense
Local:- Nupebi – IBIMM – Jureia – Peruíbe- Litoral sul de SP
Data – 27 e 28 de setembro de 2014
Público alvo: Biólogos, Biomédicos, Médicos Veterinários, Policiais, Advogados e áreas afins.
Palestrante: Prof. Dr. Rafael Cedro S. Sandoval Doutor em Biologia Animal – Unicamp/SP
Mestre em Entomologia Forense – UFPR/PR
Especialista em Entomologia Médica – USP
Conteúdo Programático: Teórico e Prático
Perícia Cível e Criminal
Histórico da Entomologia Forense
Morfologia Externa de Insetos
Principais grupos de importância Forense
Estimativa do Intervalo Pós-Morte (IPM)
Técnicas de Coleta,montagem e identificação
Pesquisas experimentais em Entomologia Forense
Técnicas de criação de insetos
Coletas noturnas
Entomotoxicologia
Estudo de casos (cíveis e criminais)
20 horas de atividades complementares com certificado válido para especialização.
Valor do Investimento: R$ 399,00
50% ato da reserva e 50% até 02 dias antes do curso.
Incluso: hospedagem, café da manhã, almoço(02 dias)
dados para depósito:
Caixa Econômica Federal
Ag. 0250
CC - 3245-4
nat. operação: 003
Instituto de Biologia Marinha e Meio Ambiente
www.ibimm.org.br
biologia@ibimm.org.br
13-3457-9485 / 11-99626-9411
Local:- Nupebi – IBIMM – Jureia – Peruíbe- Litoral sul de SP
Data – 27 e 28 de setembro de 2014
Público alvo: Biólogos, Biomédicos, Médicos Veterinários, Policiais, Advogados e áreas afins.
Palestrante: Prof. Dr. Rafael Cedro S. Sandoval Doutor em Biologia Animal – Unicamp/SP
Mestre em Entomologia Forense – UFPR/PR
Especialista em Entomologia Médica – USP
Conteúdo Programático: Teórico e Prático
Perícia Cível e Criminal
Histórico da Entomologia Forense
Morfologia Externa de Insetos
Principais grupos de importância Forense
Estimativa do Intervalo Pós-Morte (IPM)
Técnicas de Coleta,montagem e identificação
Pesquisas experimentais em Entomologia Forense
Técnicas de criação de insetos
Coletas noturnas
Entomotoxicologia
Estudo de casos (cíveis e criminais)
20 horas de atividades complementares com certificado válido para especialização.
Valor do Investimento: R$ 399,00
50% ato da reserva e 50% até 02 dias antes do curso.
Incluso: hospedagem, café da manhã, almoço(02 dias)
dados para depósito:
Caixa Econômica Federal
Ag. 0250
CC - 3245-4
nat. operação: 003
Instituto de Biologia Marinha e Meio Ambiente
www.ibimm.org.br
biologia@ibimm.org.br
13-3457-9485 / 11-99626-9411
sábado, 9 de agosto de 2014
Irara ( Eira barbara) visita núcleo de pesquisas do IBIMM
A irara (Eira barbara) é um animal onívoro da família dos mustelídeos.
(veja o vídeo da visita da Irara no Núcleo do IBIMM), lá você pode ficar pertinho dos animais silvestres).
É a única espécie do gênero Eira. Têm um aspecto semelhante às martas e fuinhas, podendo atingir um comprimento de 60 cm (não incluindo a cauda). As iraras habitam as florestas tropicais da América Central e América do Sul.
Classificação:
- Reino: Animalia
- Filo: Chordata
- Classe: Mammalia
- Ordem: Carnívora
- Família: Mustelidae
- Gênero: Eyra
- Nome científico: Eyra barbara
- Nome popular: Irara
- Categoria: VULNERÁVEL
Seu comprimento na idade adulta pode chegar aos 60 cm, tirando sua longa cauda que mede aproximadamente 1 metro. No Brasil é conhecida também como papa mel, já que o mesmo torna-se seu alimento preferido, já nas regiões espanholas assume como identidade o nome de cabeça de cejo, ou seja, cabeça de velho, certamente devido sua cabeça pequena e com pelos curtos, orelhas chatas e pequenas, se assemelhando de fato com características humanas.
Estilo de Vida
As iraras são animais que vivem sozinhos pelas matas e florestas tropicais das Américas, e sempre possuem hábitos noturnos e diurnos, porém com um tempo reservado ao descanso nas horas mais quentes do dia. Contudo em períodos de acasalamento podem ser vistas em casais pelas matas. E como principal característica diferenciada essa espécies deixa marcas e cheiros por onde passa principalmente nas árvores que escala durante seu percurso diário.
Com garras afiadas é muito difícil o desequilíbrio entre as árvores, e a perca da presa, já que sua cauda a ajuda para prender a mesma com rapidez, para em seguida já devorá-la. Contudo as palmas de suas patas são lisas e podem atrapalhar em certas ocasiões, mas a atenção é sempre marca constante em seu percurso pelas matas, estilo que lhe garante grande inteligência e praticidade.
Reprodução e Filhotes
Após um período de 68 a 90 dias de desenvolvimento dentre da barriga da mãe os filhotes estão prontos para vir ao mundo. Normalmente a cada gestação nascem dois filhotes apenas os quais são protegidos e cuidados pela mãe com maior amor carinho.
Por Prof. Edris Queiroz - Biólogo - IBIMM
domingo, 6 de julho de 2014
Curso de Extensão em aves de Rapinas no IBIMM
1º Curso de Introdução a Falcoaria e Manejo de Aves de Rapina - no IBIMM
Dias 23 e 24 de agosto de 2014
Apenas 15 vagas
Com tudo incluso (café da manha, almoço, pousada)
Valor do Investimento: R$ 499,00 á vista
Equipe Técnica:
Palestrantes: Prof. Alexandre Martins – Especialista em Manejo de Fauna Silvestre – pela PUC de Sorocaba
Prof. Mestre - Edris Queiroz – Especialista em Educação Ambiental
Prof. Dr. Flávio Sousa – Médico Veterinário especialista em Aves Silvestres e Exóticas
Biólogo Fábio Barata – Guia de Aves Noturnas
Conteúdo Programático:
O que é falcoaria
Biologia de aves de rapina
Legislação Ambiental
Aves na falcoaria
Equipamentos
Alimentação, Saúde,doenças,cuidados
Voo com fiador, voo livre em campo
Prática e manejo de
Saída noturna para Observação de aves
Apoio: Clinica Veterinária Pet Shop Agua Viva (http://www.petshopaguaviva.com.br/)
Reservas:
Banco: Caixa Econômica Federal
Ag. 0250 - conta corrente: 3245-4
Favorecido: Instituto de Biologia Marinha
Cnpj. -10.795.875/0001-80
enviar comprovante via email.
biologia@ibimm.org.br
www.ibimm.org.br
Dias 23 e 24 de agosto de 2014
Apenas 15 vagas
Com tudo incluso (café da manha, almoço, pousada)
Valor do Investimento: R$ 499,00 á vista
Equipe Técnica:
Palestrantes: Prof. Alexandre Martins – Especialista em Manejo de Fauna Silvestre – pela PUC de Sorocaba
Prof. Mestre - Edris Queiroz – Especialista em Educação Ambiental
Prof. Dr. Flávio Sousa – Médico Veterinário especialista em Aves Silvestres e Exóticas
Biólogo Fábio Barata – Guia de Aves Noturnas
Conteúdo Programático:
O que é falcoaria
Biologia de aves de rapina
Legislação Ambiental
Aves na falcoaria
Equipamentos
Alimentação, Saúde,doenças,cuidados
Voo com fiador, voo livre em campo
Prática e manejo de
Saída noturna para Observação de aves
Apoio: Clinica Veterinária Pet Shop Agua Viva (http://www.petshopaguaviva.com.br/)
Reservas:
Banco: Caixa Econômica Federal
Ag. 0250 - conta corrente: 3245-4
Favorecido: Instituto de Biologia Marinha
Cnpj. -10.795.875/0001-80
enviar comprovante via email.
biologia@ibimm.org.br
www.ibimm.org.br
quarta-feira, 18 de junho de 2014
Concurso para nome da Coruja tyto alba ( suindara) Mascote do IBIMM
Olá Pessoal, Sou uma coruja Suindara, Tyto alba,(nova mascote do IBIMM) nascida em cativeiro e legalizada pelo IBAMA. Tenho 01 e 03 meses de idade, ainda não tenho nome e venho aqui para você me ajudar a escolher! O nome mais bonito escolhido irá ganhar um curso de Aves de Rapina no IBIMM , em agosto de 2014, com tudo incluso. Mas para isto você deve curtir a página do IBIMM, no facebook (precisamos de 5.000 curtidas para um projeto de conservação de aves de rapina que vamos lançar). Para concorrer você deve enviar um email para biologia@ibimm.org.br.
Mais informações no site do IBIMM - www.ibimm.org.br
Serão aceitas sugestões até o dia 31/07/2014 e para quem curtiu a página do IBIMM, no facebook.
Vamos compartilhar!! até breve no curso.. abraços para todos!!!
Serão aceitas sugestões até o dia 31/07/2014 e para quem curtiu a página do IBIMM, no facebook.
Vamos compartilhar!! até breve no curso.. abraços para todos!!!
quarta-feira, 30 de abril de 2014
Curso: Introdução a Biologia e Manejo de Anfíbios
Palestrante: Prof. Wesley Daniel Souza dos Santos –
Biólogo em anfíbios e Prof. Alexandre Martins – especialista em Fauna pela PUC
de Sorocaba-SP
Horário: 09:00 horas até 18:00 horas.
Horas
aulas: 20 horas aulas
(diurno e noturno)
Investimento: R$ 299,00 á vista ou 50% na reserva e 50% o dia do
curso.
Incluso:
Alojamento em Pousada Ecológica, café da manha, almoço e certificado.
Vagas:
20 vagas
Conteúdo Programático:
Curso
teórico: Caracterização
da classe Amphibia, Conceito, Origem Evolutiva, Classificação Sistemática,
Ordens e Principais Famílias, Reprodução, Metamorfose dos Anfíbios, Girinos e
sua Ecologia, Vocalização, Cuidado Parental, Troca de Gases, sistemas
(respiratório, circulatório, nervoso, reprodutor, digestório, locomotor,
excretor), Respiração Cutânea, Permeabilidade à Água, Ingestão e Armazenamento
de Água, Mecanismos de Defesa, Mimetismo, Conservação dos Anfíbios, Principais
Ameaças, Espécies Ameaçadas de Extinção, Espécies da Mata Atlântica, Relevância
Ecológica e Econômica, Projetos de Conservação, Coleta e Armazenamento de
Anfíbios, Métodos de Coleta, Técnicas de Coleta, Principais Pesquisadores,
Leituras Recomendadas, Locais para Visitação.
Curso
prático: Postura em
campo, observação do animal em seu habitat, coleta de exemplares, colocação de
armadilhas, manuseio do animal, estudo da vocalização.
Público-alvo:
Estudantes e graduados
de Biologia, áreas afins e outros interessados, sem vivência em estudos de
campo.
Todos
os participantes deverão levar:
- Gravador
(Opcional. Celulares com a função gravador pode ser utilizado)
- Lanterna
- Calça
comprida, camisa de manga comprida ou blusa (luva, se achar necessário)
- Tênis
extra
Reservas: pelo
email ou telefones: 13-3457-9485 – 11-99626-9411
Dados para
reservas:
Depósito:
Banco: Caixa
Econômica Federal
Ag. 0250
Natureza da
operação: 003
Conta corrente:
3245-4
Favorecido:
Instituto de Biologia Marinha e Meio Ambiente
Enviar
comprovante para garantir vaga.
terça-feira, 15 de abril de 2014
Tubarões: Mitos e Verdades
Tubarão ou cação? Mitos e verdades sobre tubarões
Calcula-se
que os tubarões existam há cerca de 450 milhões de anos, sem grandes alterações
em sua morfologia,
o que sugere um bom nível de adaptação e evolução. Ocuparam diversos nichos ecológicos, desde os mares
tropicais aos oceanos Ártico e Antártico.
Estes
seres providos de estrutura corporal hidrodinâmica são criaturas importantes em
quase todos os ecossistemas marinhos. A quase
totalidade dos tubarões é marinha, carnívora e pelágica,
habitando águas costeiras e oceânicas da maioria dos mares e oceanos, quer na
sua superfície, quer na sua profundidade, mas existem espécies que podem
adentrar em riso por até 5.000 km.
Possuem
tamanho e forma variada, podendo medir de 15cm até 18 metros.
Além de coloca-los na mesa de
jantar, o homem vem a um bom tempo pesquisando os tubarões e descobrindo
novos usos médicos e substâncias com potencial farmacêutico. A idéia de que o
tubarão poderia realmente beneficiar a saúde humana foi estabelecida algumas
décadas atrás.
A vitamina A foi suprida primariamente
pelo óleo de fígado do tubarão até 1947, quando pela primeira vez foi
sintetizada em laboratório. Em 1916, um cientista japonês isolou do óleo de
fígado do tubarão uma substância denominada esqualena (hidrocarboneto), que
até hoje é empregada nas indústrias cosméticas e farmacêuticas, como base
para cremes de beleza, remédios e pomadas. O líquido oleoso era também, por
razões até hoje desconhecidas, altamente efetivo no retrocesso das
hemorroidas humanas. As pesquisas atuais indicam que o óleo de seu fígado
parece contribuir na produção de células brancas do sangue humano. Alguns
ácidos polinsaturados extraídos do fígado têm-se mostrado úteis como
anticoagulantes no tratamento de algumas formas sérias de ataque do coração.
|
|
Existem
diversos outros exemplos da atual utilização do tubarão: o extrato de sua
cartilagem vem sendo usado de forma promissora como uma pele temporária no
tratamento de queimados, suas córneas vêm sendo transplantadas
experimentalmente em olhos humanos e seu sangue contém anticoagulantes que
poderão vir a ser utilizados na produção de novas drogas. Ainda assim, o que
mais tem ocupado os cientistas nessa área é saber por que os tubarões parecem
não ficar doentes.
Ainda que possuam um sistema imunológico relativamente primitivo, os tubarões apresentam uma baixa taxa de incidência de doenças em geral, dificilmente contraem infecções após sérias feridas e raramente desenvolvem câncer. Experiências com substâncias carcinogênicas bem conhecidas injetadas em tubarões não provocaram nenhuma lesão e nem causaram qualquer tipo de dano genético que o tumor costuma deixar-nos outros animais. E ninguém sabe por que isso acontece, porém sabe-se que essa resistência ao câncer nada tem a ver com a sua cartilagem.
Pesquisas desenvolvidas nos EUA com o cação-bagre (gênero Squalus) têm fornecido pistas interessantes para a medicina. A proteína esqualamina, encontrada no estômago, fígado e vesícula biliar desse tubarão, já demonstrou inibir o crescimento de tumores em cérebros humanos. Descobriu-se também que quase todas as células de seu corpo contêm um poderoso antibiótico. Esse novo composto, uma substância química da mesma família do colesterol, não pertence a nenhuma classe de antibiótico conhecido. Surpreendentemente, ele se mostrou bastante efetivo contra um grande espectro de micróbios, incluindo fungos, bactérias e parasitas. Uma versão sintética desse antibiótico vem sendo testada em uma grande variedade de doenças humanas.
Com relação ao fato de estarem quase livres do câncer, os estudos nesse sentido estão direcionados na possível descoberta de agentes anticancerígenos que possam no futuro serem utilizados em nosso benefício. Ou seja, os tubarões podem um dia vir a salvar nossas vidas, se já não estiverem extintos, é claro. Fonte Instituto Aqualung.
Curiosidades sobre tubarões:
- Tubarão e cação são a mesma coisa, nome vulgar para quaisquer
espécies, popularmente chamado de cação
quando o homem come o animal e quando a animal se alimenta do homem ou provoca
um ataque, chama-se de tubarão.
Em muitos países asiáticos, a
sopa de barbatana de tubarão tornou-se uma iguaria servida em casamentos,
banquetes e jantares de negócios como símbolo de riqueza e status, movimentando uma indústria
milionária todos os anos. Entretanto, diversos especialistas, incluindo o
renomado chef inglês Gordon Ramsay, afirmam que a
barbatana em si não tem gosto algum, dando apenas textura à sopa, que é feita
com caldo de frango ou porco.
De acordo com dados da entidade United Conservationists, 50 espécies de tubarões estão na lista
de alto risco de extinção. Entre eles, o inofensivo tubarão-baleia, maior peixe
do planeta, que pode atingir até 18 metros de comprimento, não tem dentes e se
alimenta apenas de plâncton. Uma única barbatana de tubarão-baleia pode custar
cerca de $10 mil na China. Outras espécies ameaçadas de extinção são o
tubarão-branco, o tubarão-martelo, o tubarão-cabeça-chata (bull
shark) e até mesmo o tubarão-mangona (grey nurse shark),
muito comum na costa leste australiana.
Mitos e verdades:
MITO: Os tubarões não pensam. REALIDADE:
Falso. Em alguns aquários e laboratórios, tubarões foram treinados para golpear
objetos coloridos e formas com o objetivo de receber alimento. Também foram
condicionados para subir à superfície e se apresentar sozinhos para realizar
procedimentos veterinários. Estes condicionamentos demonstram que são capazes
de aprender.
MITO:
Os tubarões afundam se param de nadar. REALIDADE: Isso é verdade para a
maioria, mas não para todas as espécies. Os tubarões conseguem manter certa
flutuabilidade, mas se param de se mover, afundam pela ausência da bexiga
natatória cheia de ar, presente na maioria dos peixes vertebrados.
MITO: Os tubarões comem indiscriminadamente. REALIDADE: Falso. A
forma distinta das várias espécies de tubarões indica que possuem dietas muito
especializadas. Alguns tubarões, como o tubarão-mako, possuem dentes
pontiagudos e lisos para perfurar e capturar presas rápidas. Outros, como o
tubarão branco, possuem dentes serrilhados para arrancar e mastigar pedaços
grandes de carne. Outros possuem dentes trituradores planos, como o
Heterodontus francisci, adequados para comer crustáceos e moluscos. Por último,
existem dentes com funções muito específicas, como os do tubarão-tigre, que são
projetados para cortar através das carapaças das tartarugas marinhas, seu prato
predileto. Cada espécie possui uma dieta única, mas às vezes, podem confundir
sua presa natural com alguma coisa diferente… como pneus de borracha e
surfistas desavisados!
MITO: A população de tubarões é estável e não está ameaçada. REALIDADE:
Falso. Como resultado da pesca excessiva e da captura equivocada em redes e
linhas dirigidas a outras espécies, os tubarões estão em rápido declínio. Cerca
de 250 mil são mortos diariamente. Algumas populações estão em franco declínio,
como a do tubarão-martelo, que diminuiu cerca de 90% durante as últimas duas
décadas. Como grandes predadores do oceano, os tubarões ajudam a limpar os
mares, caçando peixes feridos ou doentes. Se sua proteção não for assegurada,
a, as populações de tubarões continuarão diminuindo.
Os tubarões abocanham para ver o que é, e
depois largam: O
mito de “uma mordidela” - que os tubarões por não terem visão apurada
abocanham só para ver o que é e depois seguem caminho – é um dos favoritos dos
conservacionistas. Mas Allan afirma que foi mordido três vezes e Glen Folkard
sofreu um ataque sustentado ao surfar na praia Redhead, Newcastle, em janeiro
do ano passado. Alguns especialistas acreditam que em alguns casos, um ataque de
tubarão pode refletir-se em múltiplas dentadas. Como por exemplo, em vários
casos registrados de tubarões brancos adultos. Em alguns deles, a vítima parece
ter sido totalmente consumida.
Quando há golfinhos não há tubarões: MITO: Não é verdade! Os golfinhos por vezes
tentam enfrentar os tubarões quando estes ameaçam um membro do grupo. Mas é
muito mais comum serem encontrados juntos, pois se alimentam das mesmas presas
e os territórios de caça são idênticos.
Ao contrário do que as pessoas pensam, os golfinhos
podem ser um sinal da presença de tubarões, em vez da crença comum de que os
afastam propositadamente.
Os fatos de neoprene pretos fazem os
surfistas parecerem focas: MITO: Afirma o especialista da CSIRO em grandes tubarões
brancos, Dr. Barry Bruce, acrescentando: - O tubarão branco alimenta-se de
focas apenas numa pequena altura do ano e estas não fazem parte da sua dieta
até eles terem pelo menos 3 metros de comprimento. Segundo os registros, o
típico tubarão branco que se encontra na zona de arrebentação mede menos de 2,5
m.
Ataques em massa: MITO: Em 2009, deram-se três ataques graves em
Sydney ao longo de três semanas. Cinco pessoas morreram em 10 meses na Austrália
no ano passado. Ataques em massa acontecem! O Dr. Vic Peddemors, um
investigador perito em ataques de tubarão, afirma: Nós estudamos todas as
possíveis causas: El Nino, La Nina, a temperatura da água, fontes de alimento,
o índice de oscilação do oceano e nada realmente ficou provado. É uma daquelas
coisas que ainda não tem explicação.
Redes de tubarão sinônimo de segurança: MITO:
Vários ataques foram registrados
em praias com redes de segurança. Este sistema não consegue bloquear totalmente
a entrada de tubarões numa praia, mas ajuda a dificultar essa tarefa.
Os cães atraem tubarões: MITO:
Não há registro de nenhum caso em que um cão tenha sido atacado em vez de um
humano, enquanto nadavam juntos.
Os tubarões são atraídos pela cor: MITO: Um relatório dos anos 70 relatava que
durante uma experiência levada a cabo pela Marinha Americana, um colete
salva-vidas amarelo foi repetidamente atacado por tubarões azuis, outro de cor
vermelha sofreu menos ataques, enquanto que um dispositivo de flutuação
semelhante em preto sofreu apenas dois. Isto levou a que surfistas e
mergulhadores passassem a evitar certas cores e até brincarem com a
frase ”yummy yellow” (amarelo saboroso).
Mas
o professor Nathan Hart, da Universidade de Western Austrália descobriu que os
tubarões apenas possuem um tipo de “célula cone” – responsável pela visão de
cores e é improvável que sejam capazes de distinguir um mundo multicolorido. Os
tubarões são atraídos para alto contraste, em vez de cores.
A urina atrai os ataques de tubarão: MITO: Apesar de muitos surfistas evitarem este ato
dentro de água, não há nenhum estudo que tenha conseguido provar que a urina
atrai os tubarões.
Do
total de espécies, apenas 32, já provocaram algum tipos de acidentes com
humanos e desta somente 15, no litoral do Brasil.
Espécies que provocaram
acidentes no Brasil.
Tintureira
ou tubarão tigre
Cabeça
Chata
Mangona
Serra
garoupa (perigosa ao homem, nadam em grupo)
Tubarão martelo
Tubarão azul
Mako
Galha
preta
Cacão Lixa ( acidentes com manuseio)
Animais selvagens que mais
atacam o homem em todo o planeta.
Cobras/
250.000
Crocodilos/
2.500
Abelhas/
1.250
Elefantes/250
Tubarões/100
Cachorros
4,5 milhões de ataques por ano.
Além da crueldade com esses animais,
existem dados alarmantes sobre o impacto que a extinção dos tubarões pode
causar. Dois terços do nosso planeta são compostos de água e 80% dos seres
vivos encontram-se nos oceanos. Ocupando o topo da cadeia alimentar dos mares,
os tubarões garantem o equilíbrio de todas as populações marinhas. Sem eles,
suas presas se proliferam descontroladamente e os próximos seres da cadeia alimentar
acabam por se extinguir. Quando isso acontece, inicia-se um verdadeiro efeito
dominó, causando um imenso desequilíbrio ambiental.
Quais são as consequências diretas
para o homem? Além da escassez de peixes, moluscos e crustáceos, a extinção dos
tubarões pode afetar até mesmo a produção de oxigênio. Cerca de 70% do oxigênio
que respiramos é produzido por um conjunto de organismos microscópicos chamados
de fitoplâncton, que absorvem gás carbônico e liberam oxigênio. Esses
microorganismos dependem indiretamente dos tubarões, pois com o desequilíbrio
da cadeia alimentar, a proliferação excessiva de animais que se alimentam de
fitoplâncton pode causar a redução na
produção de oxigênio no planeta.
Por Prof. Msc. Edris
Queiroz – biólogo marinho e pesquisador do IBIMM.
segunda-feira, 14 de abril de 2014
Tubarão pode ter a cura do cancer?
Tubarão pode ter a cura do câncer?
“Até
hoje não existe nenhuma comprovação cientifica de que a cartilagem de tubarão
previne o câncer. O que podemos afirmar com certeza é que não sabemos por que
algumas espécies de tubarões não desenvolvem câncer e que isto é muito
importante no combate a inúmeras doenças que afetam os seres humanos e daí a
grande importância na preservação desta espécie. Os tubarões tem uma grande
capacidade de regeneração e muito mesmo machucados após grande lutas com outras
espécies, conseguem sobreviver e se recuperar dos ferimentos”.
Cientistas
americanos verificaram que em 21 anos de pesquisas apenas doze tumores foram
registrados em tubarões, e desses somente três eram malignos. Os pesquisadores
pretendem agora transferir, de algum modo, essa resistência para o homem. Desde
1970 sabe-se que os tumores criam uma rede de capilares sanguíneos para poderem
crescer. Os médicos chamam de angiogênese esse processo, sem o qual, supõe-se,
o tumor morre. Como o tecido cartilaginoso é desprovido de vasos sanguíneos, os
pesquisadores deduziram que ele deve liberar alguma substância inibidora da
angiogênese. Ora, os tubarões não possuem ossos - pertencem a uma classe de
peixes cujos esqueletos são cartilaginosos. O fato de serem eles praticamente
imunes ao câncer não seria, portanto, uma coincidência. É possível, assim, que
do extrato da cartilagem dos tubarões surja algum dia uma droga contra o câncer?
Não, Ou seja, até hoje não existe nenhuma comprovação científica!
Pesquisadores sabem que há mais de
150 anos que os tubarões podem ter câncer. E ainda persiste a crença de que os
animais não sofrem com a doença. Esse equívoco é promovido em parte por aqueles
que vendem a cartilagem de tubarão, que afirmam que a substância vai ajudar a
curar o câncer, segundo David Shiffman, pesquisador de tubarões e estudante de
doutorado na Universidade de Miami. Mas nenhum estudo mostrou que a cartilagem
de tubarão é um tratamento eficaz, e a demanda pelo material tem ajudado a
dizimar as populações de tubarões: os seres humanos matam cerca de 100 milhões
de tubarões por ano, de acordo com um estudo de março de 2013. (muitas destas
mortes são causadas pelo “fining” pesca predatória para retirada das barbatanas,
o animal é devolvido vivo ao mar e morre).
Recentemente, pesquisadores da
Austrália perceberam um grande tumor saindo da boca de um grande tubarão
branco. O tumor media 30 centímetros de comprimento e 1 metro de largura, de
acordo com um estudo que descreve o tumor.
“Esta era uma
visão muito incomum, já que nunca antes vimos um grande tubarão branco com
tumor”, disse Rachel Robbins, coautor do estudo.
No total, os cientistas agora
documentaram tumores em pelo menos 23 espécies de tubarões. O estudo contribui
para a crescente evidência de formação de tumores em tubarões, ao contrário da
crença popular de que os tubarões não sofrem de tais anomalias.
“Os tubarões têm câncer”, disse
Shiffman, que não esteve envolvido no estudo. “E mesmo que eles não tivessem
comer produtos de tubarão não irá curar o câncer assim como comer um pedaço do
Michael Jordan não fará melhor alguém no basquete.”
Ao contrário da
crença popular, os tubarões têm câncer, até mesmo tumores nas cartilagens, logo
tomar suplementos de cartilagem de tubarão para prevenir ou retardar o câncer provavelmente não é eficaz, de acordo com um estudo
apresentado no 91º encontro anual da Associação
Americana de Pesquisa de Câncer (AAPC).
O Dr. John C. Harhsbarger, diretor do Instituto Nacional de Registro de Tumores em Animais Inferiores, relatou 40 registros de tumores coletados de peixes cartilaginosos. Vinte e três dos tumores eram de tubarões. Ele disse que cerca de um terço dos tumores nos arquivos eram malignos e destes tumores malignos, seis foram coletados de tubarões.
Harhsbarger disse, contudo, que os tumores são mais comuns em peixes ósseos, especialmente de águas rasas. "Isto se dá por que eles se alimentam em áreas com maior nível de poluentes ambientais. Os tubarões são peixes de águas profundas e não são expostos a tantos componentes nocivos," ele disse.
"O que há de novo neste artigo é nosso relato de que três tumores malignos, um carcinoma de células renais, um linfoma e um novo tumor de cartilagem, foram encontrados em tubarões. Os tubarões têm câncer, então deixemos o mito de lado," disse Harhsbarger em entrevista à Reuters Health.
A cartilagem de tubarão se tornou um tratamento alternativo popular para o câncer baseado na crença de que a mesma tinha propriedades antiangiogênicas – isto é, que ela prevenia o desenvolvimento dos novos vasos sangüíneos que alimentavam os tumores, dificultando o crescimento destes. O co-autor de Harhsbarger, Dr. Gary K. Ostrander da Universidade John Hopkins, disse que "não existem estudos publicados em revistas renomadas que confirmem esta crença."
Na conferência, o Dr. Donald Coffey da Universidade John Hopkins disse que a mesma lógica que leva pessoas a tomar cartilagem de tubarão poderia levá-las a "comer glândulas prostáticas de cavalos ou gatos para prevenir câncer de próstata porque cavalos e gatos não têm câncer de próstata."
Hank Poterfield, catedrático do grupo de apoio ao câncer prostático Us Too!, disse que "como paciente, todo este fenômeno sobre a cartilagem de tubarão lança dúvidas sobre a medicina alternativa mesmo quando existem alternativas complementares médicas eficientes para o câncer prostático." Em entrevista à Reuters Health, ele disse, "Nenhum paciente com câncer prostático jamais se beneficiou da cartilagem de tubarão." Ele acrescenta que ele irá acabar com a estória da cartilagem de tubarão.
Porém, não é provável que a cartilagem de tubarão desapareça das notícias porque o Instituto Nacional de Saúde tem um estudo em andamento na fase III sobre o extrato da cartilagem de tubarão chamado AE-941. Os resultados de um estudo do extrato em combinação com a cisplatina foram relatados no encontro da AAPC no ano passado. No estudo em fase II, o Dr. Jean Latreille da Universidade de Montreal relatou que "houve uma tendência em direção à resposta." O extrato é fabricado pelo Aeterna Laboratories, em Quebec.
Fonte: 91º encontro anual da Associação Americana de Pesquisa de Câncer (AAPC).
O Dr. John C. Harhsbarger, diretor do Instituto Nacional de Registro de Tumores em Animais Inferiores, relatou 40 registros de tumores coletados de peixes cartilaginosos. Vinte e três dos tumores eram de tubarões. Ele disse que cerca de um terço dos tumores nos arquivos eram malignos e destes tumores malignos, seis foram coletados de tubarões.
Harhsbarger disse, contudo, que os tumores são mais comuns em peixes ósseos, especialmente de águas rasas. "Isto se dá por que eles se alimentam em áreas com maior nível de poluentes ambientais. Os tubarões são peixes de águas profundas e não são expostos a tantos componentes nocivos," ele disse.
"O que há de novo neste artigo é nosso relato de que três tumores malignos, um carcinoma de células renais, um linfoma e um novo tumor de cartilagem, foram encontrados em tubarões. Os tubarões têm câncer, então deixemos o mito de lado," disse Harhsbarger em entrevista à Reuters Health.
A cartilagem de tubarão se tornou um tratamento alternativo popular para o câncer baseado na crença de que a mesma tinha propriedades antiangiogênicas – isto é, que ela prevenia o desenvolvimento dos novos vasos sangüíneos que alimentavam os tumores, dificultando o crescimento destes. O co-autor de Harhsbarger, Dr. Gary K. Ostrander da Universidade John Hopkins, disse que "não existem estudos publicados em revistas renomadas que confirmem esta crença."
Na conferência, o Dr. Donald Coffey da Universidade John Hopkins disse que a mesma lógica que leva pessoas a tomar cartilagem de tubarão poderia levá-las a "comer glândulas prostáticas de cavalos ou gatos para prevenir câncer de próstata porque cavalos e gatos não têm câncer de próstata."
Hank Poterfield, catedrático do grupo de apoio ao câncer prostático Us Too!, disse que "como paciente, todo este fenômeno sobre a cartilagem de tubarão lança dúvidas sobre a medicina alternativa mesmo quando existem alternativas complementares médicas eficientes para o câncer prostático." Em entrevista à Reuters Health, ele disse, "Nenhum paciente com câncer prostático jamais se beneficiou da cartilagem de tubarão." Ele acrescenta que ele irá acabar com a estória da cartilagem de tubarão.
Porém, não é provável que a cartilagem de tubarão desapareça das notícias porque o Instituto Nacional de Saúde tem um estudo em andamento na fase III sobre o extrato da cartilagem de tubarão chamado AE-941. Os resultados de um estudo do extrato em combinação com a cisplatina foram relatados no encontro da AAPC no ano passado. No estudo em fase II, o Dr. Jean Latreille da Universidade de Montreal relatou que "houve uma tendência em direção à resposta." O extrato é fabricado pelo Aeterna Laboratories, em Quebec.
Fonte: 91º encontro anual da Associação Americana de Pesquisa de Câncer (AAPC).
Por: Prof.Msc.Edris Queiroz –biólogo marinho,
pesquisador do IBIMM.
Assinar:
Postagens (Atom)
-
Dicas sobre os morcegos: Como vivem: No mundo existem aproximadamente 950 espécies de morcegos, e para surpresa...
-
Tubarão ou cação? Mitos e verdades sobre tubarões Calcula-se que os tubarões existam há cerca de 450 milhões de anos, sem gr...
-
Fauna Sinatrópica ou Pragas Urbanas Espécies sinantrópicas são aquelas que vivem próximas às habitações humanas. Estes animais a...